Canoo encerra operações e entra com pedido de falência
Na última terça-feira, a Canoo anunciou que encerrará suas atividades de forma “imediata” e que ingressou com um pedido de falência do tipo Capítulo 7 em Delaware. Segundo a startup de veículos elétricos, em seu registro de falência, seus ativos estão avaliados em $126 milhões, enquanto suas dívidas superam os $164 milhões com credores, conforme observado pelo TechCrunch.
Agora, o governo dos EUA deverá nomear um administrador de falência para supervisionar a liquidação dos ativos da empresa e a distribuição dos recursos entre os credores, conforme informou a Canoo. A companhia afirmou que tomou essa decisão após não conseguir apoio dos programas de empréstimos do Departamento de Energia dos EUA e de investidores estrangeiros.
Contexto da Canoo
No mês passado, a Canoo já havia sinalizado sua grave situação ao suspender suas operações em Oklahoma e colocar seus funcionários em uma “pausa obrigatória não remunerada”. Antes disso, a empresa havia perdido uma série de executivos, incluindo todos os seus fundadores.
Reações da liderança da Canoo
O presidente e CEO da Canoo, Tony Aquila, expressou sua decepção com a situação atual. Ele agradeceu a diversas entidades governamentais e empresariais com as quais a Canoo manteve relações. Essas interações incluíram a produção de transportes para a missão Artemis da NASA e um acordo para construir 4.500 vans elétricas de entrega para o Walmart.
A Canoo deixa um legado de tentativas de inovação no setor de veículos elétricos, mas enfrentou desafios significativos ao longo do caminho. O fechamento das portas de uma promissora startup sempre traz questionamentos sobre o futuro do mercado de veículos elétricos.
É importante refletir sobre as direções que as empresas de tecnologia estão tomando e como o apoio governamental pode ser um fator crítico para a sobrevivência nessas épocas desafiadoras.